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Fernanda Torres
A atriz Fernanda Torres fala sobre o medo de perder o interesse pela vida. “Viver é muito complicado. Você tem que se manter interessado, vivo e curioso a respeito do mundo. A perda da curiosidade é o maior perigo.” Intercept Brasil – @TheInterceptBr. 03 jul 2024 Impossível não se tornar a Fernanda Torres no Brasil. Travesti que Habla – @odaradeverdade. 14 jun 2024 Fernanda Pinheiro Esteves…
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Por Glinda e sua varinha mágica! Olha só se não é DECEMBER NORTH caminhando pelos corredores da torre DAS NUVENS. Por ser filho de NICOLAS SAINT NORTH, é previsto que ele deseje seguir caminhos parecidos com o do pai. Ao menos, é o que se espera de alguém com VINTE E OITO ANOS, mas primeiro ele precisará concluir o módulo ESQUADRÃO VIL I, para depois se assemelhar como um conto de fadas.
Novo conto: Fera Ferida - Bryce, o caçador.
goleiro dos Leões
pinterest - bio completa - conexões - jingle bells
resumo: December North é a personificação da alegria, possui uma personalidade calorosa e compassiva. Nasceu no País das Maravilhas e aos cinco anos foi adotado por North após encontrar sua fábrica e fazer uma grande bagunça por lá. Dee carrega a herança do espírito natalino e da generosidade, embora tenha enfrentado desafios após a perda da fábrica de seu pai para os vilões. Nunca se conformou com o fato dos vilões dominarem tudo, por isso, decidiu ir para Tremerra, mas acabou se perdendo um pouco depois de ficar abalado ao descobrir o conto ao qual estava destinado, no entanto, sua personalidade otimista e seu desejo de fazer a diferença o motivam a buscar maneiras de mudar o curso da história. O problema é que agora só lhe restam dois anos e o tempo está acabando. Nort está cada dia mais deprimido e fraco (de magia), algo que preocupa constantemente Dee. Os dois possuem um ateliê em Norvina onde consertam brinquedos e outras bugigangas. Dec adora fazer brinquedos e animá-los para dar de presente nos orfanatos nas noites de Natal, em segredo ele também tem o hábito de ir até Shadowland no mês de Dezembro levar presentes para as crianças boazinhas e pedir para quem continuem acreditando no Papai Noel.
curiosidades:
apelidos: Dec, Dee, Decie, Demy, Badalo e Happy;
ama coisas coloridas, costuma se vestir e usar acessórios coloridos, além de ser apaixonado por meias coloridas;
é uma pessoa incrivelmente calorosa apesar de ter nascido no inverno;
não gosta muito de frio mesmo o inverno sendo sua estação favorita, afinal é a época do natal;
cookie com leite, chocolate quente, sorvete e marshmallow são algumas de suas comidas preferidas;
adora criar brinquedos e outros objetos artesanalmente, também é ótimo com costura e gosta de fazer bichos de pelúcia para depois animá-los;
curioso e inteligente, December ama ler e sempre foi muito dedicado aos estudos;
possui uma paixão secreta por cantar e tocar violão, mas não é algo que faça em público;
animado que só, precisar gastar energia, o esporte se tornou uma ótima forma de extravasar;
ama dar presentes e fazer surpresas pra quem ele gosta;
é péssimo embrulhando presentes;
não é nada organizado, seu quarto vive bagunçado;
adora festejar e beber com os amigos;
é um ótimo cozinheiro;
sempre dorme abraçado com um travesseiro;
Daemons: O ovo que recebeu quando entrou para a academia lhe lembrava o Natal e isso bastou amá-lo profundamente, Dee cuidou do ovo de modo espetacular, com carinho e dedicação. Passava horas o ninando durante a noite, contava histórias, costurava roupinhas, dormia com ele ao seu lado. Já haviam se passado alguns meses e nada… até que na primeira noite de inverno eclodiu. O medo de que virasse pedra deu lugar a um encantamento ainda mais poderoso tamanha era a beleza da criatura. Seu nome não poderia ser outro: Jingle Bells.
Uma espetacular dragão fêmea de pura beleza e encanto. Sua coloração é verde claro com detalhes brancos que parecem neve, suas escamas são douradas e seu corpo é decorado com laços natalinos vermelhos. Suas asas são largas e brilhantes, lembram papel celofane transparente. A crista é dourada e os chifres elegantes também, mas eles se curvam graciosamente para trás. Os olhos são grandes e expressivos, brilhando com uma luz calorosa e gentil que reflete sua personalidade amável. Jingle é carinhosa e protetora, adora interagir com filhotes e está sempre perto de December quando pode.
Animação de objetos: December consegue dar vida a objetos inanimados (estátuas, tapetes, brinquedos em geral, peças e etc), animando-os a agir/se mover por conta própria. Os objetos animados funcionam sem que Dee os controle, porém, eles podem funcionar como extensões de sua vontade, nesse caso, só é possível controlar dez objetos pequenos por vez, cinco medianos e dois grandes. Controlar algo do tamanho de um prédio não é possível. Apesar de Dec possuir a habilidade de criar/construir/fazer brinquedos e objetos, isso não tem a ver com seu poder, ele não consegue realizar essas criações com magia, apenas animá-las.
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Resenha do livro coraline
Resenha de "Coraline"
Coraline, é uma historia sombria e ao mesmo tempo curiosa pois a ,cada capitulo nosso ficamos mais curiosos para ver o final que aborda temas como coragem, curiosidade e identidade. Coraline se mudou para uma nova casa com seus pais, descobre uma porta secreta que a leva a um universo paralelo quando anoite. Neste mundo alternativo, tudo parece inicialmente perfeito, inclusive seus "outros pais", que são versões melhores dos seus pais reais. No entanto, o que começa como uma aventura mágica logo se transforma em um pesadelo
A "outra mãe", figura central e vilanesca, é uma entidade que tenta aprisionar Coraline nesse mundo paralelo, oferecendo a ela uma vida de falsas promessas e tentando costurar botões nos seus olhos, um símbolo de controle e perda de identidade. Coraline, no entanto, mostra uma coragem impressionante ao enfrentar seus medos e lutar para voltar para sua verdadeira casa e salvar seus pais, que também foram capturados conseguindo se salvar, pais e as crianças que então na dimensão paralela
A narrativa de Gaiman é envolvente e visualment rica, com descrições vívidas que transportam o leitor para um ambiente sinistro e misterioso. O livro equilibra habilmente o macabro com momentos de ternura, e Coraline é uma protagonista forte, que ensina ao público, especialmente aos jovens leitores, a importância de confiar em si mesmo e enfrentar seus medos.
Coraline explora temas profundos como o valor da família, a insatisfação com a realidade e o perigo das aparências enganosas. O estilo de escrita de Gaiman é direto, mas cheio de nuances, criando uma atmosfera de tensão crescente que culmina em um final satisfatório e reflexiv.
A história foi adaptada para o cinema em uma animação igualmente elogiada, dirigida por Henry Selick, que reforçou a estética sombria e mágica do livro.
Eu gostei bastante pois cada capitulo da vontade de ler mais, por causa do misterio , a fantasia que o autor da para a historia e tambem porque a historia em si é muito boa
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Na pequena cidade de São Pedro do Sertão, o vento soprava quente, levantando a poeira vermelha das estradas. No alto da colina, uma casa velha observava o movimento na estrada principal, onde raramente passavam carros. Mas naquela tarde, uma figura solitária caminhava lentamente, carregando uma mochila que parecia pesar mais do que deveria.Era Ali, um jovem de olhos tristes, que havia deixado para trás sua terra natal em busca de paz. Vindo de um país devastado pela guerra, Ali agora atravessava fronteiras com a esperança de recomeçar. Cada passo seu ressoava na estrada e no coração de quem, mesmo sem conhecê-lo, sentia sua dor.A cidade, pequena e desconfiada, logo notou o "estrangeiro". "Quem seria?", "De onde veio?", "O que quer aqui?". Perguntas rodopiavam nas mentes dos moradores, impulsionadas tanto pela curiosidade quanto pelo receio. No entanto, aos poucos, a presença de Ali foi se tornando familiar.Ele se aproximou do senhor Joaquim, dono da única padaria, e pediu um pouco de água. Joaquim, de coração generoso, ofereceu-lhe água e pão. E foi ali, entre um gole e uma mordida, que as primeiras palavras foram trocadas.Ali não falava português com fluência, mas seu esforço era suficiente para contar sua história. Joaquim escutou, entendendo que por trás daquele jovem havia uma história de perda e dor, mas também de imensa coragem. Ali não era apenas um refugiado, mas um sobrevivente.Com o tempo, a cidade começou a acolher Ali. Dona Margarida ofereceu-lhe trabalho em sua roça, e o pequeno João, curioso, ensinava-lhe novas palavras enquanto aprendia algumas em árabe. A cidade, antes monótona, agora tinha uma nova história para contar: a de como um estrangeiro trouxe consigo uma nova forma de ver o mundo.Ali encontrou mais do que um lugar para viver; encontrou uma nova família. E a cidade encontrou nele uma oportunidade de praticar a empatia. Entre fronteiras e esperanças, todos somos viajantes em busca de um lugar onde possamos viver em paz.
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Sua bebida permanecia intocada sobre o balcão e refletia as luzes fracas do local. Tinha as mãos apoiadas próximas ao copo, e suas unhas arranhavam a madeira com desinteresse. Os murmúrios que fugiam de seus lábios eram trivialidades que trocava com o bar tender, sem notar que ele trocava palavras com a mulher ao seu lado. Apenas quando seu tom cortante interrompeu o que dizia, arqueou uma sobrancelha escura em sua direção. Não havia nada mais deselegante e castigável que rudeza.
“Longe de mim associar você ao caos, seria injusto…”, os lábios curvaram num gesto que ensaiara tantas vezes, perfeitamente educado, mas que jamais concordava com o brilho de seus olhos. “E definitivamente uma perda de tempo para nós dois”. Seu corpo inclinou-se levemente na direção dela, desperto em irritação e curiosidade.
“Mas me pergunto…” Seus dedos, ainda descansando no balcão, deslizaram quase imperceptivelmente em sua direção. “Que tipo de vida uma agente do caos deve ter vivido para fazer disso seu trabalho?”. As palavras eram carregadas de desdém, mas pouco escondiam o monstro que rastejava em suas veias — curioso, faminto, à espreita. “Imagino que seja uma criatura… peculiar.”
open starter! | local::: Bar Flor do Caribe
Celine, com seu copo de whisky deslizando pelo balcão parecia indiferente aos questionamentos da pessoa ao seu lado. A noite de sexta-feira estava se desenrolando de maneira entediante, e ela não estava disposta a lidar com problemas que talvez nem estivessem ligados a ela. ❛ Eu pareço estar trabalhando agora? ❜ Com um tom que misturava ironia e desdém, ela perguntou. ❛ Só porque as coisas estão dando errado, não quer dizer que tenha dedo meu nisso. Pode ser a vida te dando uma lição. ❜ Lançou em um tom sarcástico e dessa vez sorriu, desviando o olhar para a pessoa sentada ao seu lado.
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Preencha o juramento antes de continuar: em nome da Excalibur, [ JONATHAN SIRIUS BENJAMIN HAWKINS] em seus [24] anos, jura seguir o legado de [JIM HAWKINS] durante a sua estadia na Academia dos Legados. Com a sabedoria concedida a ele, deve se manter caminho da luz enquanto conclui o [MÓDULO I]. Com a bondade tocada em seu coração, recebe [LEALDADE] e não se permite ser corrompido por [AGRESSIVIDADE]. Por último, é deixado um corte na mão de [LOGAN LERMAN] como prova de seu comprometimento com a luz.
SOBRE:
Jonathan pouco sabe de sua origem. A verdade é que sabe o que lhe contaram, e ele sequer pode comprovar se é um fato ou apenas o que inventaram para que ele parasse com tantas perguntas. Curioso, o menino queria entender tudo sobre sua vida, mas nunca tinha as respostas que queria. Até descobrir, através de uma única alma bondosa naquele orfanato, que seu segundo nome fora-lhe dado em homenagem ao colar que carregava consigo quando foi deixado no local. Um cordão prateado, com um pingente redondo que, ao abrir, era possível ver a constelação de Sirius. O primeiro nome, entretanto, ela não soube responder, mas só um pequeno curioso fato de si mesmo o encheu de alegria, como se ele se sentisse um pouco mais perto de descobrir suas origens.
Sua curiosidade era incentivada pela outra moradora do Orfanato, a qual ele adotou como uma irmã. Nesrin era questionadora como ele, aguçava a ousadia e coragem do rapaz, levando os dois para aventuras que iam além dos muros do lugar sem cor ou brilho onde moravam. Era a única pessoa a quem ele jurou lealdade, e os dois eram unidos até mesmo em suas mentiras. Rapidamente se tornaram mestres em caminhar pelas sombras, sorrateiros escapando durante a noite para desbravar pelo Castigo, locais onde eles não poderiam - e nem deveriam - estar. Presenciavam cenas que nenhuma criança da idade em que estavam poderiam ver, mas lá estavam eles, atentos a tudo de novo que tinha para se conhecer.
Dizem que a curiosidade matou o gato, nessa história, ela quase os matou, realmente. O dia em que os dois arriscaram entrar em um laboratório secreto, sem saber, e acabaram desencadeando uma série de eventos que viria a transformar a vida deles por completo. Jonathan mal se lembra daquela noite, e provavelmente não apenas porque Jim Hawkins decidiu lhe apagar as memórias por conveniência, mas porque o evento tão traumático o fez não ter lembranças daqueles minutos de terror enquanto o fogo consumia os corpos dele e da irmã caçula.
Agora ele se chama Benjamin, um típico morador de Arthurian: gentil, educado, elegante, inteligente. Quase um príncipe. Ainda contava com o fato de ser tão bonito, os olhos tão azuis quanto o oceano mais bonito, o sorriso de dentes perfeitamente brancos e alinhados, o tom cavalheiresco da voz. Tudo aquilo era o que sua memória lhe dizia, e ele optou por acreditar. Ele quis acreditar. Não iria contra o homem que salvou sua vida, ainda que algumas recordações parecessem tão falsas, frias, como se ele tivesse assistido a cena em primeira pessoa, mas não era ele que estava ali. Não era o seu coração que estava no momento. Mas, ele devia a vida a Jim Hawkins, agora seu pai adotivo, e a vida que tinha era tão confortável, que ele não via motivos para duvidar. Por que ele insistiria em algo que poderia resultar na perda daquela vida boa?
Benjamin esforça-se para ser o que dizem que ele é, o que suas lembranças implantadas dizem que ele viveu. Mas vez ou outra o seu cérebro, que ainda é totalmente seu, o sabota - ou o ajuda? - e lhe faz agir diferente. Como se houvessem dois dentro dele. Como se houvesse uma outra personalidade gritando para sair, para escapar, para se libertar. Benjamin adquiriu algo que suas memórias não lhe acusavam de já ter tido antes: o amor pela astronomia. Adorava ficar horas observando as estrelas, quase como se procurasse alguma coisa. Talvez uma certa constelação, que um dia já lhe deu um nome, que pudesse lhe fazer ter a sensação que mais nenhum lugar conseguia: estava em seu lar. Quem sabe, no dia que seus olhos a vissem, ele conseguiria se lembrar de quem é, e aquela sensação de estar vivendo uma mentira fosse embora. Enquanto isso não acontecia, ele vivia o seu papel perfeitamente, como o filho de Jim Hawkins que teve uma segunda chance de viver. Ah, como ele iria aproveitar aquilo! Mesmo que o pai adotivo não gostasse muito de suas escolhas.
SOBRE A PARTE CIBORGUE:
O braço perdido no acidente foi substituído por um mecânico que lhe dá algumas habilidades. O principal é a força sobre-humana, mas a partir de um comando de voz que responde apenas ao próprio Ben, ele gera um campo de força para proteção do próprio e mais pessoas. As limitações, apesar de deixá-lo frustrado, se mostram úteis para quem pouco sabe controlar o novo membro. A força sobre-humana pode lhe causar problemas ao precisar fazer serviços simples que precisem de delicadeza - por exemplo, ao segurar com firmeza um pote de vidro, ele se quebra -, e por sorte tem o outro braço, ao mesmo tempo que, em uma luta, pode lhe prejudicar ser tão forte de um lado e expressamente mais fraco do outro. O campo de força, apesar de útil, não é totalmente impenetrável, mas protege de fogo e armas de fogo, também não expande o suficiente para proteger mais do que duas pessoas, ou seja, apenas cobre ele mesmo e mais alguém. Jim prometeu lhe expandir os poderes do braço mecânico, assim que ele controlar os que já possui.
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🕉️ 🔱 Om Namo Bhagavate Sri Arunachala Ramanaya 🔱 🕉️
A Importância Suprema da Auto-Atenção, por Sri Sadhu Om, conforme registado por Michael James
Parte Um - O Caminho da Montanha: Abril-Junho de 2012 - Excerto
Anotação de 10 de Dezembro de 1977 (continuação)
Sadhu Om: As pessoas querem deixar algo para o mundo quando morrem, mas quando o corpo morre, esse mundo, que é nossa projeção, deixa de existir. Se nos importamos com o mundo, não compreendemos Bhagavan corretamente.
Na tradução para Inglês de Who Am I? em Words of Grace diz-se que o mundo aparece ou é percebido “como uma aparente realidade objetiva” (que é um termo que Bhagavan não usou no original em Tâmil). O que significa “realidade objetiva”? Os objetos têm o mesmo grau de realidade que o sujeito, mas ambos são irreais. A realidade não é objetiva nem subjetiva.
Até mesmo Krishna fala do buscador sincero seguindo o caminho para desfrutar dos mundos celestiais e depois retornando para fazer sadhana neste mundo, como se todos esses mundos existissem na nossa ausência.
Bhagavan disse que o ser não apenas não conhece outras coisas, mas também não conhece a si mesmo. Conhecer é parte de uma díade (conhecer ou não conhecer) e uma tríade (conhecedor, conhecer e o que é conhecido), mas o ser é apenas ser e, portanto, desprovido de todas as formas de fazer, incluindo o conhecer. Ser é conhecer, mas não no sentido comum desta palavra, que se refere a uma ação. Portanto, quando Bhagavan disse que o ser nem mesmo conhece a si mesmo, ele quis dizer que a sua auto-consciência não é uma ação, mas o seu estado natural de apenas ser. Ele não quis dizer que ele não conhece ‘eu sou’, mas sim que é desprovido de conhecimento como comumente o concebemos.
Este mundo nada mais é do que uma projeção das nossas próprias vāsanas (predisposições), então qualquer um que reage a ele com sentimentos como curiosidade, desejo, raiva, medo ou ódio é como uma criança pequena ou um macaco quando se confronta pela primeira vez com o seu próprio reflexo num espelho. A princípio é curioso, depois fica com raiva, depois dá um soco e, finalmente, corre de volta para a mãe com medo.
Se desejamos algo de Deus ou guru, não temos deva-bhakti ou guru-bhakti [verdadeiro amor por Deus ou guru], mas apenas visaya-bhakti [amor por objetos ou experiências objetivas]. Somente quando nada desejamos estamos qualificados para o terceiro ou quarto estágio [na ‘escola de bhakti’ descrita em The Path of Sri Ramana - O Caminho de Sri Ramana].
Claro, quando eles vêm até ao guru pela primeira vez, mesmo aspirantes sinceros desejam moksa, paz ou qualquer outra coisa que lhe chamem. Mumuksutva (desejo de libertação) é necessário para o quarto estágio [guru-bhakti], mas o que o guru faz o aspirante compreender é que moksa [libertação] não é ganhar nada, mas sim perder tudo. Aprender isto é o propósito do quarto estágio, e quando tiver sido aprendido completamente estaremos no quinto estágio [puro svatma-bhakti ou amor pelo ser, que é o estado de moksa].
Muitos como Muruganar e Natananandar vieram até Bhagavan apenas para obterem moksa e oraram em conformidade. As suas orações purificaram as suas mentes e lhes deram o discernimento para compreender que a perda completa da individualidade é o único moksa verdadeiro.
Bhagavan ensinou-nos como orar: no versículo 30 de Aksaramanamalai ele cantou:
‘Destruindo minha grandeza [mundana] e me deixando nu [no estado de nirvana], me dê a grandeza de [vossa] graça’.
Ele disse que mesmo a rendição (como geralmente é entendida) não é verdadeira deva-bhakti, porque tudo já é de Deus, então só podemos devolver o que nunca foi nosso, como ele nos ensinou no versículo 486 do Guru Vacaka Kovai:
'[Imaginando o nosso ser como estando separado de Deus] a nossa oferta amorosa desse ser a Deus, que existe como [o nosso real] ser claramente experimentado, é como quebrar [um pedaço de] um doce de açúcar [ídolo de] Ganapati e oferecê-lo de volta em adoração] àquele Ganpati'.
A verdadeira deva-bhakti não é, logo à partida, elevar-se como um ser separado, nem mesmo entregar esse ser a Deus.
No versículo 29 de Upadesa Undiyar ele cantou:
'Permanecer neste estado [de auto-conhecimento, conhecimento do ser], [que é] o caminho para experimentar a suprema bem-aventurança desprovida de [qualquer pensamento de] escravidão ou liberação, é permanecer no serviço de Deus'.
Permanecendo assim, sem surgir como um “eu” separado, estamos a poupar a Deus o trabalho de ter que nos salvar da nossa própria ignorância auto-criada. Este é o melhor serviço que podemos fazer por ele e, portanto, é a única deva-bhakti real.
🕉️ 🔱 🕉️
#Bhagavan Sri Ramana Maharshi#Sadhu Om#Michael James#a importância suprema da auto-atenção#deva-bhakti#guru-bhakti#mumuksutva#desejo de libertação#moksa#AA v.30#gvk v.486#UU v.29
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Lista de palavras para expressões faciais, gestos corporais e emoções
Olá, como vão todos? Hoje para encerrar nossa série de artigos sobre expressões faciais e gestos corporais, trago uma lista com palavras que descrevem expressões faciais. É uma tradução aptada do site. Espero que vocês gostem.
Ausente: preocupado, perdido em pensamentos, distraído, entediado;
Agonizado: com dor ou atormentado;
Sedutor: atraente, no sentido de despertar o desejo, charmoso;
Simpático: atraente, no sentido de encorajar boa vontade, amizade ou algum tipo de interesse;
Beatífico: Um estado de extrema felicidade ou contentamento divino;
Bilioso: irritado, mal-humorado, ansioso;
Hostil: zangado ou triste;
Desolado: sombrio e sem esperança;
Piscando: surpresa ou falta de preocupação;
Jovial: despreocupado, alegre ou desatento e indiferente;
Pensativo: Voltado para si mesmo, meditativo. Pessoa que se encontra cheia de pensamentos, tomado por preocupações.
Olhos esbugalhados: assustado ou surpreso;
Envergonhado: humilhado ou desapontado;
Descarado: arrogante, insolente;
Desanimado: triste ou cansado. Cabisbaixo. Deprimido;
Colérico: temperamento quente, irado;
Dissimulado: finge ser tímido a fim de flertar, ser brincalhão ou evasivo;
Impassivo: inexpressivo, para esconder a emoção ou aumentar o humor
Sardônico: Zombador, sarcástico, irônico;
Lúgubre: triste ou aflito. Queixoso;
Obstinado: teimoso, persistente, rebelde;
Sonhador: distraído por sonhar acordado ou fantasiar
Em êxtase: encantado ou em transe
Fraco: covarde, fraco ou quase imperceptível;
Fixo: concentrado ou imóvel;
Furtivo: Escondido, secreto;
Observador: contemplar, olhar fixamente;
Olhar de relance: olhando brevemente como se estivesse curioso, mas evasivo;
Impiedoso: não ter ou não mostrar piedade ou compaixão pelos outros. Cruel, desumano;
Petrificado: sem expressão devido à fadiga ou confusão;
Sombrio: com sentimentos deprimidos ou malévolos, taciturno;
Carrancudo: irritado ou zangado;
Brilhante: sorriso ou emoção radiante;
Fatalista: pessimista. Não ver o lado bom nas situações;
Grave: sério, expressando emoção devido à perda ou tristeza;
Assombrado: assustado, preocupado ou culpado;
Desesperado: deprimido por uma falta de encorajamento ou otimismo;
Agressivo: agressivamente zangado, intimidante, violento ou resistente;
Paranoico: tenso como se estivesse preocupado com a perseguição
Impassível: não afetado pela emoção ou sentimentos.
Inescrutável: misterioso, ilegível;
Apático: preguiçoso ou fraco;
Significativo: para transmitir uma conotação implícita ou segredo compartilhado;
Leve: tranquilo e despreocupado;
Pernicioso: irritante ou maliciosamente brincalhão;
Dolorido: afetado com desconforto ou dor;
Pálido: sem cor, assustado, aterrorizado;
Espreitar: Olhar com curiosidade ou suspeita;
Petulante: Atrevido e teimoso;
Piedoso: releva erros, amigável, afetuoso e benigno;
Suplicante: pedindo desculpas ou assistência, implorando;
Fazer beicinho: Manha, tentativa de manipulação;
Confuso: questionando ou tentando entender algo;
Maroto: Malandro, "vida-boa";
Sanguíneo: Confiante, otimista ou positivo, especialmente em uma situação aparentemente ruim ou difícil.
Desdenhoso: desprezar, arrogante;
Determinado: firme, preciso, inabalável;
Queixo caído: pasmo ou surpreso;
Astuto: Esperto, inteligente, ter natureza enganosa;
Azedo: desagradável;
Sincero: coração aberto e justo;
FONTE
https://www.dailywritingtips.com/100-words-for-facial-expressions/
#escrita#escrita criativa#dicas#dica de escrita#listas#gestos#expressões corporais#dica do dia#emoçoes
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Flashback - antes das missões;
O silêncio pareceu prolongar-se entre eles após a brincadeira divertida de Kerim, abraçando-os de uma forma confortável, ao mesmo tempo, também trazia estranheza ao Boz quando percebeu o olhar de outrem prolongar-se mais do que o normal sobre ele. Um breve franzir de cenho, demonstrava sua curiosidade e estranheza, indagando-se internamente o que ela poderia estar pensando, ou analisando nele. Por um instante, o próprio olhar de Kerim recaiu sobre seu corpo, estava sujo? Mal vestido? Tinha colocado a cueca por cima da calça, como já aconteceu quando criança? Constatou que nada disso ocorria, e quando voltou o olhar para Aurora, fitou-lhe as orbes, focando no azul de suas íris, justo a tempo da quebra do silêncio, que particularmente só o deixou ainda mais intrigado, principalmente ao notar o sorriso. Seu olhar desceu, das orbes para os lábios alheios, e agora quem se prolongava mais do que deveria era ele. Curioso, queria perguntar-lhe o motivo de ser bom, ao mesmo tempo, julgava que talvez Aurora tivesse sido sucinta justamente para não ter que se aprofundar em nada sobre o comentário feito. O que, para ele, fazia todo sentido. "Temos um combinado então, poupar-nos de futuras humilhações.", comentou com um breve sorriso, tentando não ater-se as inquietações e questionamentos internos.
"Exato!", exclamou num misto de animação e irritação. Animava-se por alguém, além dele, finalmente verbalizar aquilo que tanto pensava sobre o relacionamento dos deuses com seus filhos, e irritava-se, pois os odiava por colocá-los no mundo para tratá-los daquela forma. E ele já tinha ouvido muita conversa sobre serem incidentes, mas aquilo não colava com o Boz, ele não foi um incidente, uma noite de amor ou loucura que o deus teve com sua mãe, ele foi planejado, arrastado para aquela vida sem nem ter sido consultado, e por isso ele tinha todos os motivos para ficar irritado. "Eles não ligam para nada, nem ninguém, só eles e seus domínios.", era assim com Poseidon, Zeus e Hades, certamente seria com todos os outros. Kerim bufou, passando uma das mãos na testa, como se esse simples ato fosse capaz de limpar suas frustrações, mas não o era, pelo contrário, só o agitava ainda mais. "Acredite, nenhuma pressão é maior do que a dele.", e com isso referia-se indiretamente ao pai sem citar seu nome, acreditava que Aurora era esperta o suficiente para entender suas entrelinhas. "E além dele, tem também o fato do meu outro irmão ser basicamente o herói de todos. Nada contra Percy, mas ele poderia facilitar para os outros pobres semideuses aqui.", brincou, tentando aliviar-se daquela irritação que em nada lhe agradava.
No entanto, se soubesse que aquela seria a observação de outrem ao seu respeito, talvez ele não tivesse tentando dispersar suas frustrações interiores. O comentário dela fazia isso por si só, tomando sua mente, deixando-o curioso com o que mais poderia ter observado a seu respeito em tão pouco tempo, e com tanta assertividade, pois sim, Kerim mentiria se falasse que não era exatamente aquilo. Ele engoliu seco, toda a analise feita por ela, seus lábios se entreabriram uma par de vezes, enquanto tentava formular alguma resposta, que só conseguiu após alguns segundos, talvez minutos. "É, eu sou.", retrucou em tom baixo, quase num sussurro, mas sabia que seria ouvido. Era pesado admitir que apesar de ser um tanto distante das pessoas, ainda se importava com a maioria delas. "Eu tento não me envolver, é melhor para mim, melhor para os outros.", melhor, pois sem apegos, sem perdas. "Então faço o mínimo no dia-a-dia. Faço minha obrigação como um dos mais velhos, como instrutor...", como um soldado, ele diria, mas não disse. "Mas não gosto de dar muita abertura para as pessoas, não quero gerar nada que não tenha chances de durar.", fosse por ele decidir partir mais uma vez, ou por algo mais definitivo que nem gostava de pensar, de qualquer modo, sacudiu a cabeça para os lados, afastando os pensamentos e tomando um pouco mais de ar, para aliviar-se da tensão que aquela confissão lhe causou. "Talvez seja por isso que você é uma exceção para mim.", replicou soprando um riso no ar.
A sequencia de suspiros pesados daquela tarde, já estava alta demais para que Kerim pensasse em contar. Apenas notava que fazia, quando os ombros baixavam além do normal, como no instante em que Aurora pegou a tabua e ele suspirou, desviando o olhar para o horizonte ao lado deles, disposto a seguir mais assim, visto que parecia ser o confortável para ela. Mais uma vez, parecia estar errado. O chamado o trouxe de volta, suas orbes fixando na mulher a sua frente, sua feição e expressão séria, ao mesmo tempo, suave. "Sim, precisa de mais alguma coisa?", respondeu seu chamado, incapaz de focar em qualquer outra coisa que não fosse seu rosto agora na altura do dele. Seu cenho, franziu-se mais uma vez diante o questionamento, os lábios entreabriram para responder-lhe com outra pergunta, mas não foi necessário, Aurora logo explicou ao que se referia, como se fosse capaz de ler sua mente. "Aah! Isso...", comentou baixo, desviando o olhar para baixo por alguns segundos. Tinha algo sim, mas não sabia exatamente como chegar nesse ponto, talvez pudesse apenas ser sincero e esperar pela resposta, mas e se isso ultrapassasse um limite? Inquieto, arrastou uma das mãos pelo rosto, soltando uma lufada de ar antes de finalmente voltar-lhe o olhar agora rendido ao que lhe corroía por alguns dias. "Não foi só a queda, Aurora. Foi algo mais, que eu entendo se não quiser me responder, mas...", ele mordeu o lábio inferior, tentando conter-se, incerto sobre a questão que queria fazer ali. "Por que escondeu seu rosto de mim?"
# ────── Aurora poderia desperdiçar tempo reafirmando sua intenção simples com a brincadeira feita com despretensão, mas seu interesse foi imediatamente desviado ao ouvir sobre o conforto do semideus com seu próprio corpo, levando-a a inconscientemente voltar o olhar para ele. Por um momento efêmero, os olhos azulados como o céu límpido e vibrante admiraram a figura de outrem, dos pés à cabeça. Kerim já se destacava por seu encanto físico, mas sua autoconfiança apenas o tornava mais atraente. E, graças ao tópico em questão, era inevitável que ela o imaginasse sem as roupas que vestia. Antes que pudesse manifestar qualquer reação aos pensamentos impuros que permeavam sua mente, desviou o rosto para o reparo que estava fazendo, talvez tentando ocultar suas intenções maliciosas. ── Bom saber. ── O tom insinuante era sutil, quase imperceptível, mas o sorriso malicioso em seus lábios transparecia em sua voz. Mesmo que não buscasse aprovação de ninguém, sentia-se satisfeita por ter uma de suas qualidades exaltadas, pois orgulhava-se de sua eficiência durante as tarefas designadas a si. ── Obrigada. Faço o possível para ser prática e eficiente. ── Em meio a apatia constante de sua voz, havia a sincera gratidão pelo elogio. O mesmo sentimento refletiu-se em seu olhar, agora com um toque de humor, após a confirmação de que podia contar com ele para ceifar sua vida após um momento de humilhação. ── Agradeço também pela gentileza. ── Ela riu baixinho consigo mesma.
A percepção que tinha de Kerim estava bem delineada e sua resposta encontrava-se na ponta da língua. No entanto, ela quase se deixou levar por um momento de fraqueza. Segurando as palavras que ameaçavam escapar, mordiscou o interior da boca, evitando prosseguir com a descrição que havia concebido, pois não poderia formulá-la sem citar o incidente sofrido. Felizmente, encontrou um breve intervalo para ponderar enquanto o escutava, descobrindo-se genuinamente interessada em conhecer mais sobre ele. Entre todos os detalhes que os distinguiam, haviam algumas similaridades que os aproximavam. Imersa em suas palavras e no significado por trás delas, também intrigava-se pelo possível motivo para se adequar às exceções apontadas por outrem. Nesse momento, o observou pelo canto dos olhos, buscando compreender o motivo de sua própria perplexidade durante curtos instantes que se concretizaram em silêncio. ── Que bom que não liga pra isso. Pessoalmente, eu tô cagando pra origem dos campistas daqui. No fim das contas, somos todos uns coitados abandonados e irrelevantes para nossos pais divinos. ── Deu de ombros com resignação diante dessa realidade compartilhada. Embora as circunstâncias individuais pudessem variar, essa era a dura verdade para a maioria dos semideuses. ── Até me sinto mal pela pressão extra que deve recair sobre vocês como filhos dos três grandes. ── O olhou com uma expressão compassiva.
Inspirando profundamente, retomou a indagação anterior, agora concedendo uma resposta que melhor conciliava o resguardo ao qual se apegava. ── Mas, minha impressão sua é de uma pessoa solícita e preocupada, que se sente no dever de proteger e ajudar os outros, priorizando o bem deles. ── Mantinha os olhos fixos no dele ao falar. ── Com base na minha experiência pessoal, você me parece mais caloroso e disponível do que descreveu, mas concordo com sua atitude em relação aos mais jovens. Quanto antes experienciarem a frieza do mundo real, melhor pra eles. ── Acrescentou, assentindo com a cabeça em aprovação. Então, um sorriso delicado se formou discretamente nos cantos de seus lábios. ── E é engraçado que eu seja uma exceção pra você. As pessoas geralmente não me veem como alguém com quem se sentem à vontade para se abrir dessa maneira. Pelo contrário, costumam se retrair e me evitar. ── A solidão era algo que a afligia, mas não se revelava nenhuma nuance de lamentação em sua fala, uma vez que se isolava por escolha própria e apenas colhia aquilo que cultivava. Havia encontrado conforto e segurança em sua solidão, e disso não abriria mão de sua conquista.
A sombra do toque sobre o tornozelo parecia viva, assim como a carga da culpa por destratar alguém que se mostrava tão preocupado com sua segurança, ao ponto de agir como um verdadeiro guardião nos dias posteriores ao seu acidente. Irritava-se por ser tratada como uma donzela indefesa, mas a forma como reagia ao cuidado oferecido por ele não surtia o efeito que desejado. Talvez fosse o momento de reconsiderar sua abordagem. Com a expressão hesitante, recebeu a tábua que lhe era entregue, ainda ponderando sobre o que faria em seguida. Um suspiro de resignação findou seus esforços para evitar o inevitável. ── Kerim… ── Chamou a atenção dele com seriedade, usando a mão livre para se apoiar na escada e descer alguns degraus, até que seus olhares estivessem no mesmo nível, simbolizando assim a aceitação de sua vulnerabilidade. Fazendo jus à sua reputação, mantinha-se irredutível. ── Tem algo que queira me perguntar? ── Cedeu a ele a oportunidade de ser direto. Talvez, ao descobrir a verdade sobre sua maldição, ele a reconhecesse sua força. ── Me refiro ao que aconteceu no lago. ── Foi específica para evitar mal-entendidos. ── Eu notei você me rondando desde aquele dia e o cuidado excessivo que tem demonstrado. ── Talvez aquela fosse sua maneira de constrangê-lo e inverter os papéis, de modo que não fosse a única a assumir uma posição de vulnerabilidade. ── Do que exatamente você está tentando me proteger? Foi só uma queda. ── Minimizava sua reação diante das próprias lágrimas cortantes, como sempre fizera, recorrendo ao conhecido mecanismo de autopreservação.
#𝟎𝟒. threads ﹂ you put me on and said i was your favorite.#@stcnecoldd#𝟎𝟖. kerory ﹂ maybe i just wanna be yours.
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I kept my mind on the moon. Cold moon, long nights moon.
From the landscape: a sense of scale.
From the dead: a sense of scale.
I turned my back on the story. A sense of superiority.
Everything casts a shadow.
[...]
Detail of the Woods, Richard Siken.
31/08/2021
O som, mais contumaz dentro da própria cabeça do que do lado de fora da casa, era persistente e representava bem o cenário do lado de fora: uma tempestade. Mais uma. Mais incessante, forte, barulhenta e cruel.
“Nunca acontece só do lado de fora, parece que consome tudo, tudo mesmo, e é por isso que eu nunca gostei. Então não sai de casa, é perigoso, e toma cuidado, promete?”
Na ligação feita horas antes, Seojun explicou sobre a previsão do tempo para irmã e recebeu uma explicação do porquê do desespero dela frente a chuvas fortes – além de ter ganhado uma lista de afazeres:
“...não saia de casa, avise quando acabar, arrume o que fazer enquanto não passa, se proteja e tome cuidado.”
A lista de afazeres havia sido ignorada em partes. Bom, pouco importava, pois circunstâncias ditam o presente e é preciso viver através dessas. A promessa, entretanto, ainda estava sendo mantida – também em partes.
O homem estava se cuidando. A chaleira esquentava a água para o chá há alguns minutos, o banho quente era possível com o recente conserto do chuveiro. Tudo que Seojun precisava fazer era esquecer o barulho da chuva.
Há quinze minutos encarando o reflexo no espelho, o homem chegou a se perguntar se era possível. Se realmente conseguia esquecer o som da chuva, se realmente era capaz de deixar o barulho apenas do lado de fora da casa, onde não o deixava passível de ser consumido por um simples som.
Seojun se perguntava se realmente gostaria de esquecer o som e deixar a sua mente livre para lidar com os acontecimentos de quarenta minutos atrás.
Por uma bênção do destino, ou pura sorte, Seojun não teve uma má experiência quando, ao esquecer de perguntar sobre os vizinhos antes da mudança, acabou conhecendo o chefe da família no primeiro dia na cidade nova. O sr. Ogata odeia trivialidades, coleciona canecas e, como mostrou ao conhecer o novo morador, tende para ser mais prestativo e curioso do que o considerado normal. Mais tarde, Seojun conseguiu aprender que a curiosidade fazia parte de todos os moradores, variando na intensidade, mas a diligência nem tanto. Por isso se sentiu com sorte, não somente ao conhecer o sr. Ogata, mas também ao entender que toda aquela ajuda ao próximo deveria ser uma característica hereditária; a esposa do homem sempre parecia disposta a pedir para a filha do casal levar frutas para o vizinho novo, o pai nunca dispensava uma conversa, o filho mais novo era quieto, porém sempre prestativo.
Como dizer não quando a chuva não para? Quando o pai de uma criança pede ajuda? Seojun pensou na irmã assim que encostou nas chaves da moto: não saia de casa. Não sair de casa e tomar cuidado. Mas e se fosse você, irmã? E se fosse você nessa chuva? Enfrentando a realidade e indo contra o real dever de autoproteção, Seojun percorreu as ruas já conhecidas em uma velocidade baixíssima – e, quando nem isso bastou para evitar a perda de controle da moto, o homem decidiu por deixar o automóvel no estacionamento de um café qualquer, permanecendo no trajeto a pé.
O deserto da estrada fez com que a figura pequena no meio fio chamasse o dobro da atenção. Seojun não precisou de muito para gritar o nome da garota e ser ouvido acima do único som presente no local: o da chuva. Doía os ouvidos, a frieza das gotas castigava a pele e impedia qualquer sentido de funcionar em sua plenitude. Perto o suficiente, o homem esticou a mão para Utahime e, em troca, recebeu um levantar de cabeça e um sorriso, seguido da frase:
— Eu sabia que você me acharia.
Culpou o tom de voz quase inaudível ao barulho da chuva. Culpou a palidez da garota ao tempo debaixo da chuva. Culpou a mão gelada e o arrepio que percorreu as costas à chuva. A chuva. Precisava ser a chuva. Toda aquela tempestade, toda a preocupação e toda a procura eram motivos suficientes para Seojun se sentir esgotado, como se estivesse invadindo um lugar onde não deveria estar e seu corpo, seu ser e sua alma estivessem sendo expelidos.
O cansaço não o impediu de oferecer os braços para a criança. Explicou que a levaria para casa, e que ela poderia subir em suas costas se quisesse. Novamente, Utahime sorriu, chegou a negar com a cabeça antes de dizer:
— Não, eu preciso caminhar sozinha, você só é meu guia temporário.
Seojun tentou não estranhar as escolhas das palavras. Tentou manter o foco em levar a garota para casa e não perder a força com a qual segurava a mão pequena. Durante o caminho, Utahime parecia apontar para alguma coisa na rua, mas acabava por desistir de explicar. Era difícil enxergar com toda a chuva, era difícil andar; Seojun chegou a tropeçar algumas vezes, mas sempre acabava por levantar sem qualquer reclamação verbal. Sua pressa era tanta que por um momento perguntou se estava fugindo de algo, e se esse algo era passível de fuga. O sentimento de estar encurralado não deixava o âmago.
A culpa do borrão das memórias também caiu sobre a chuva. A própria lembrança não era confiável. Sentiu o aperto na mão e deixou a garota na porta de casa ou ajoelhou para que ela pudesse falar algo? Insistiu para esperar os pais chegarem na porta ou apenas correu para dentro de casa após gritar – totalmente em vão – pelos Ogata? Realmente se despediu de Utahime? Ouviu a garota dizer que estava tudo bem ou foi ele próprio que pronunciou as palavras, tentando confortar a pequena que parecia muito mais calma e despreocupada?
Seojun não lembra. A memória mais confiável é da porta fechando atrás de si, do arrepio deixando o corpo junto da sensação de sufoco, da mão formigando e do queixo batendo graças ao frio.
O joelho doía, mas assim que chegou teve de colocar a chaleira no fogo, indo ao banheiro em seguida para se enfiar debaixo de um banho quente. Os planos foram esquecidos quando a imagem no espelho o paralisou – e, depois de encarar a palidez da própria face, todo seu foco permaneceu no barulho da chuva.
Seu estado o lembrou da palidez do rosto de Utahime e assim começou o loop de questionar a si mesmo se havia visto a garota entrar dentro de casa. Ora, para onde ela seria capaz de ir no meio dessa tempestade? Aparentemente ainda conseguia escutar a fraca voz da razão, mas nem mesmo a voz conhecida conseguia puxar a racionalidade para que ele chegasse a confiar nas memórias deturpadas pelo frio.
Um trovão – definitivamente com origem do lado de fora e não produzido pela própria cabeça – o despertou do transe.
Seojun piscou algumas vezes, evitando voltar o olhar para o próprio reflexo e encarando a pia. Se conseguia ouvir a leve goteira logo a frente, bastou alguns segundos para ouvir a chaleira em seu fino som, pedindo por socorro. A dor no joelho saiu de fraca para notável assim que ele correu até a cozinha. Com o fogão desligado e a chaleira em silêncio, o homem precisou respirar fundo antes de fazer um mapa mental dos próximos passos. A contagem regressiva de 100 até 0 – uma técnica ensinada por sua mãe há anos – o ajudou a manter o foco e, finalmente, fazer o que a irmã pediu através do telefone.
Estava se protegendo e tomando cuidado. Estava seguro. Iria avisar assim que passasse. Pretendia avisar, teve essa intenção ao pegar o celular na manhã seguinte e ir direto para o aplicativo de ligação. O contato já estava selecionado quando uma notificação ocupou a parte superior da tela. Notícias sobre as chuvas. Notícias sobre as tragédias, sobre as perdas e as pessoas desaparecidas. Uma lista grande demais. Uma lista na qual o nome Utahime Ogata ocupava um espaço, mesmo quando a garota havia sido achada ontem. Havia sido entregue ontem, na porta de casa, onde estava segura e sem perigo de aparecer como uma notícia no jornal de manhã. Então por que Seojun estava lendo aquele nome? Por que Utahime estava naquela lista? Por que ele não conseguia lembrar de nada além do quão fria estava a pele da criança e do quão sem vida seus olhos se enchiam, misturados com as gotas da chuva?
Por que o barulho da chuva parecia tão reconfortante, principalmente agora que a pior tempestade estava dentro da própria cabeça?
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𝕱𝖗𝖔𝖉𝖔 𝕭𝖆𝖌𝖌𝖎𝖓𝖘.
୭̥⋆*。 "𝓥𝓸𝓾 𝓵𝓮𝓿𝓪𝓻 𝓸 𝓪𝓷𝓮𝓵, 𝓮𝓶𝓫𝓸𝓻��� 𝓷𝓪̃𝓸 𝓼𝓪𝓲𝓫𝓪 𝓸 𝓬𝓪𝓶𝓲𝓷𝓱𝓸."
𝕹𝖔𝖒𝖊: ⊹ Frodo Baggins 𝕯𝖆𝖙𝖆 𝖉𝖊 𝖓𝖆𝖘𝖈𝖎𝖒𝖊𝖓𝖙𝖔: ⊹ 22 de setembro. 𝕴𝖉𝖆𝖉𝖊: ⊹ 52 anos. 𝕬𝖑𝖙𝖚𝖗𝖆: ⊹ 1,08 cm. 𝕽𝖆𝖈̧𝖆: ⊹ Hobbit. 𝕮𝖔𝖗 𝖉𝖔 𝖈𝖆𝖇𝖊𝖑𝖔: ⊹ Castanho. 𝕮𝖔𝖗 𝖉𝖔𝖘 𝖔𝖑𝖍𝖔𝖘: ⊹ Azuis. 𝕬𝖗𝖒𝖆𝖘: ⊹ Sting e Barrow-blades. ⁽ᶠᵉʳʳᵒᵃᵈᵃ ᵉ ˡᵃ̂ᵐᶤᶰᵃˢ ᵈᵉ ᴮᵃʳʳᵒʷ⁾
✦ . Grande parte da juventude de Frodo foi passada em Brandy Hall, em Buckland. Frodo era conhecido como um patife, junto com seus primos Meriadoc Brandybuck (Merry) e Peregrin Took (Pippin), causando problemas aonde quer que fossem. Eles costumavam roubar cogumelos da fazenda Bamfurlong do fazendeiro Maggot. ₪ . Quando Frodo tinha apenas 12 anos, seus pais se afogaram em um acidente de barco no rio Brandywine. Filho único, Frodo ficou em Brandy Hall até que seu tio Bilbo, de 99 anos, o adotou com 21 anos. Bilbo levou Frodo para morar com ele em sua casa, em Bag End, e fez dele seu herdeiro. ₪ . Os dois cresceram muito próximos nos anos seguintes. Frodo aprendeu muito da língua élfica durante seu tempo com Bilbo, bem como grande parte do conhecimento da Terra-média. Antes de Bilbo partir para sua jornada para Rivendell, Bilbo teve uma longa conversa com Gandalf, que finalmente o convenceu a entregar voluntariamente o anel. Bilbo o deixou no manto da lareira com um bilhete para Frodo, que agora se tornaria o próximo portador do anel.
✦ . Após a limpeza do Condado e o fim da Guerra do Anel, Frodo serviu como vice-prefeito do Condado, mas logo percebeu que ainda sofria os ferimentos de sua missão, então deixou o escritório. Ele também sente dores contínuas devido à ferida no ombro, que o machuca a cada aniversário de sua estadia em Weathertop. Ele também, em cada aniversário de ser picado por Shelob, adoece. »»————- ⚝ ————-«« ₪ . ⋆ 𝑷𝒆𝒓𝒔𝒐𝒏𝒂𝒍𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆: — Vulnerável, limitado, imprevisível e curioso. Frodo, como descrito por Gandalf, era "Mais alto que alguns e mais justo que a maioria, sujeito alegre com olhos brilhantes". Ele é um hobbit jovem e tímido, com cabelos castanhos grossos e encaracolados, como a maioria dos outros hobbits. Tem uma pele mais clara do que o habitual devido à sua ascendência Fallohide através de sua mãe Brandybuck. Aparenta ainda ter trinta e três anos, mesmo quando ele tem cinquenta, devido a influência do Anel. Frodo, assim como Bilbo, foi considerado por muitos outros em Hobbiton como um pouco estranho. Sua curiosidade pelo mundo exterior, o fascínio por elfos e lugares distantes não se encaixavam na personalidade geral da maioria dos hobbits. ⋆ Ele é muito gentil e compassivo. Por conta disso, com pena de Gollum permitiu que ele o guiasse junto com Sam até Mordor, apesar da desconfiança de Sam sobre a criatura. Esse ato de bondade provou ser um dos fatores no sucesso da missão em destruir o Anel, ao mesmo tempo em que fora também a causa da perda de parte de seu dedo indicador esquerdo, uma vez que Gollum o arrancou. A influência do Anel e a ferida pela Morgul-Blade parecem ter lhe dado a capacidade de ver o mundo espiritual, por exemplo, ele vê eventos distantes em seus sonhos em várias ocasiões. Ele também pode ver o anel de poder usado por Galadriel e ele parece ser capaz de sentir o perigo. »»————- ⚝ ————-«« ₪ . ⋆ 𝑨𝒓𝒎𝒂𝒔: ⊹ . 𝕾𝖙𝖎𝖓𝖌 (𝕱𝖊𝖗𝖗𝖔𝖆𝖉𝖆): Sting era uma espada curta élfica feita em Gondolin durante a primeira era. Bilbo Baggins descobriu Sting em um tesouro de trolls e a usou. Mais tarde, ele passou para seu herdeiro Frodo Baggins. Embora fosse apenas uma adaga para os elfos, Sting se fez uma espada curta perfeita para um Hobbit. Descrita como: "Sendo obra de ferreiros élficos nos dias antigos, essas espadas brilhavam com uma luz fria, se houvesse algum orcs por perto". Sendo assim, ela emite uma luz azulada forte por toda lâmina quando algum orc está por perto. Orcs também tem um medo instintivo dessas armas e odeiam qualquer um que a carregasse. ⊹ . 𝕭𝖆𝖗𝖗𝖔𝖜-𝕭𝖑𝖆𝖉𝖊𝖘 (𝖑𝖆̂𝖒𝖎𝖓𝖆𝖘 𝖉𝖊 𝕭𝖆𝖗𝖗𝖔𝖜): As lâminas de Barrow, também conhecidas como punhais da Westernesse, eram punhais dos descendentes de Barrow, dados por Tom Bombadil aos quatro hobbits que se tornariam parte da Irmandade. As lâminas foram originalmente fabricadas por ferreiros de Arthedain no meio da terceira era como punhais para serem usados nas guerras com Angmar. A espada de Frodo quebrou no confronto com os Nazgûl no Ford de Bruinen perto de Rivendell e foi substituída em Rivendell pelo presente de Bilbo, a espada élfica Sting. Sam, Merry e Pippin mantiveram suas espadas.
✫ “ — 𝐸́ 𝑐𝑙𝑎𝑟𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑎𝑠 𝑣𝑒𝑧𝑒𝑠 𝑝𝑒𝑛𝑠𝑒𝑖 𝑒𝑚 𝑖𝑟 𝑒𝑚𝑏𝑜𝑟𝑎, 𝑚𝑎𝑠 𝑖𝑚𝑎𝑔𝑖𝑛𝑎𝑣𝑎 𝑖𝑠𝑠𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑢𝑚 𝑡𝑖𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑓𝑒́𝑟𝑖𝑎𝑠, 𝑢𝑚𝑎 𝑠𝑒́𝑟𝑖𝑒 𝑑𝑒 𝑎𝑣𝑒𝑛𝑡𝑢𝑟𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝐵𝑖𝑙𝑏𝑜 𝑜𝑢 𝑎𝑖𝑛𝑑𝑎 𝑚𝑒𝑙𝘩𝑜𝑟𝑒𝑠, 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑒𝑚 𝑝𝑎𝑧. 𝑀𝑎𝑠 𝑖𝑠𝑡𝑜 𝑠𝑖𝑔𝑛𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎 𝑜 𝑒𝑥𝑖́𝑙𝑖𝑜, 𝑓𝑢𝑔𝑖𝑟 𝑑𝑒 𝑢𝑚 𝑝𝑒𝑟𝑖𝑔𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑎𝑖𝑟 𝑒𝑚 𝑜𝑢𝑡𝑟𝑜, 𝑙𝑒𝑣𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑜 𝑝𝑒𝑟𝑖𝑔𝑜 𝑝𝑜𝑟 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑞𝑢𝑒𝑟 𝑒𝑢 𝑣𝑎́. ”
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o que fazer quando se tinha um 'no match' brilhando em letras garrafais algumas horas atrás? certamente beber como se não houvesse amanhã seria uma boa resposta. kaden freeman não esperou que seus lábios retorcidos permanecessem por tanto tempo, ele imaginou realmente estar certo com aquela possibilidade, mas da mesma forma, ele também imaginou que estava certo quando fraturou sua clavícula, precisando perder a seleção dos drafts e consequentemente o mais extravagante sonho que tivera: miami dolphins. "qual foi a maior perda que você já teve em sua vida?" perguntou com certa curiosidade bêbada para @whoslori que fazia qualquer coisa no balcão a sua frente, kaden acabou sutilmente traçando a borda de vidro do copo com a bebida que tivera colocado, seu rosto apoiado tediosamente em seu punho fechado da outra mão. "o que achou da sua cabine?" perguntou apenas arqueando seu olhar para a personalidade feminina, o quarterback tivera verdadeiramente acreditado que tivera feito a aposta correta por seu perfect match, não sabia ao certo o que seria seu destino com mishti depois dali, mas sabia que tivera seguido suas emoções e pensamentos. "divertida?" sugeriu quase de maneira zombeteira, um mínimo sorriso de escárnio tomando conta da lateral de seus lábios. nah, era melhor não entrar nessa linha de pensamento ou acabaria em um lugar muito... profundo. "apenas esqueça... eu achei frustrante." murmurou brandamente, com um suspiro cansado, fazendo quase menção de fechar as orbes para um descanso, no entanto se manteve plenamente em vigília, observando as feições femininas ainda com certa curiosidade, por mais que imaginasse que a moça fosse alguém que poderia se deixar levar por suas emoções, existia algo que o fazia acreditar que ainda existia bastante sensatez em suas ações, bem, kaden era curioso e estava bêbado o suficiente - não que existisse muitos filtros em suas palavras - mas mesmo assim desatou a falar seus pensamento. "o que você esperava do programa? amor ou dinheiro?"
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— Nome: Matthew Lee
— FaceClaim: Rowoon + SF9 + 24 + Sul-Coreano.
— Data de nascimento: 11.11.96
— Nacionalidade: Miami + EUA.
— Ser: Filho de Angrboda
— Pronome: ele/dele.
— Orientação sexual: Bisexual.
— Altura: 191cm.
— Ocupação: Caixa do Legends Cybercafé
— Clube e esporte:
— Dormitório e nº do apartamento: Samhain, apartamento 128.
— Plots de interesse: Todos menos Smut e Romance.
— User: @nmt_matt
— Triggers que seu personagem pode vir a usar durante seu desenvolvimento: Violência, Sangue, Tortura Psicológica.
— Personalidade: Matthew é extremamente curioso com tudo, desde pequeno. Ele sempre era a criança que se machucava tentando descobrir como as coisas funcionavam ou que quebrava brinquedo sem querer porque tava tentando ver como era o mecanismo de dentro. Ele se meteria em muitos problemas por causa dessa sua curiosidade se com o tempo não tivesse aprendido a ser extremamente responsável e organizado, muito por sentir necessidade de cuidar da irmã gemêa que não tinha muito dos dois. Ele se tornou muito maduro por causa disso, mas ainda gosta de se divertir e de ser otimista, às vezes seguindo os passos dos outros por ser muito obediente. Por outro lado seu excesso de zelo pode se tornar num medo que o impede de fazer as coisas que gosta e sua responsabilidade pelos amigos pode transformar seus atos em condescendentes. Sua necessidade por aventura e mistério, sua mente curiosa, lhe torna inquieto e incapaz de focar em uma coisa só de uma vez e só sua responsabilidade e seu senso de dever faz com que termine as coisas no prazo já que pode ser muito disperso, mas quando não sente nenhum dos dois desiste das coisas com uma imensa facilidade. Como demorou muito pra crescer, odeia ser associado com coisas fofas tentando passar uma imagem madura e profissional que às vezes não dá muito certo já que gosta bastante de coisas pequenas, brilhantes e de doces..
— História: Quando o casal Jooyoung e Yunoh se conheram, tão longe de casa, pareceu destino pois tudo se organizou muito rapidamente e congruiu pra eles se tornarem os Lee de Miami. Óbvio que havia outros Lee em Miami, mas, naquela pequena casa deles dois, aqueles eram os únicos Lee que importavam, só os dois e o casal de gêmeos que eles tanto queriam. Imagina a surpresa quando logo na primeira gravidez de Jooyoung, 3 anos depois do casamento, descobriram que ela estava grávida de gêmeos e logo um casal. Parecia que a sorte sempre sorria pra família Lee, como se tivessem algum tipo de fada madrinha os abençoando constantemente. Logo nasceram Matthew e Emma, ambos nomeados em homenagem a livros que o casal gostava, para logo se tornarem tão floridenses quanto qualquer outra criança na Flórida. Cresceram muito juntos mesmo que a personalidade deles diferisse muito: Emma sendo mais do tipo social enquanto Matthew do tipo que passava horas trancado no quarto fazendo barulhos indistintos enquanto lia ou quebrava alguma coisa. Ainda assim eram extremamente unidos e o feriado favorito dos dois era o que os unia ainda mais: o Halloween. No começo, mais como uma influência da mãe, eles iam sempre com fantasias complementares. Depois que foram crescendo virou uma coisa pessoal dos dois saírem pra buscar doces usando fantasias que só os dois entendiam como se complementava e ainda se adequava aos gostos diferentes de ambos. É mais ou menos do meio pro fim da adolescência que a história deles começa a ficar diferente. Pra Matthew, que nunca fora minimamente popular na escola por ter uns gostos meio bizarros demais pros jovens de Miami, começa a grande dúvida de o que iria cursar na faculdade, já que era a grande exigência de seus pais. Tinha tantos interesses e não conseguia focar em um só, o que gerou uma pequena enorme confusão quando desistiu pela primeira vez da faculdade, quando estava cursando Engenharia. Começou uma segunda, na área de filosofia, algo que de verdade aquecia seu coração e lhe despertava curiosidade, mas não os suficiente pra terminar. Começou então Jornalismo e quando desistiu dessa vez seus pais se cansaram e lhe mandaram pra voltar as origens da família na Coréia junto com sua irmã. Foi lá que sua vida virou de cabeça pra baixo. Depois de dois meses morando na cidade sua irmã precisou voltar pra Miami e aquela era a primeira vez que realmente vivia só sem ninguém da sua família. Estava decidido a dar orgulho a sua família e conseguir ser o filho que sua mãe esperava que ele fosse, mas o destino não queria isso dele. Numa noite, dirigindo por uma das estradas tortuosas da cidade pequena e montanhosa em que morava, entrou num acidente de carro trágico. Quando as autoridades encontraram seu carro batido com o parabrisas arrancado próximo ao mar, não havia dúvidas do destino do rapaz na mente de todos. Naquele dia morreu Matthew Lee para o mundo humano. A realidade, no entanto, conseguia ser ainda pior do que as suposições humanas. Naquela noite Matthew não morreu. É verdade que havia ficado mortalmente ferido jogado nas rochas próximo ao mar e provavelmente aquele teria sido seu fim, mas antes que pudesse um cacodaemon chamado KoS havia possuído seu corpo e graças a ele suas feridas foram curadas quase instantaneamente. Graças a ele também que os poderes do estadounidense vieram a tona, retirando o selo que havia sido colocado antes logo após nascer. KoS explicou a Mathew de quem ele era filho, como havia sido entregue a seus pais pra ser cuidado quando o verdadeiro filho deles havia morrido após o parto e de como havia o seguido desde então esperando a oportunidade certa para o possuir. Era quase impossível viver com uma entidade maligna em seu corpo, esperando um momento de fraqueza para lhe possuir mas foi graças a KoS que conseguiu sobreviver o suficiente pra descobrir da existência de Nemeton. O cacodaemon era insistentemente contra e Matthew sabia por isso que talvez Nemeton fosse sua chance, sua chance de continuar vivo e de se livrar de KoS. A jornada foi longa, mas já estava em Nemeton há 4 meses tentando achar um jeito de se livrar daquele que dividia seu corpo sem acabar perdendo sua vida.
— Habilidades:
1 - Omnis Immunde Spiritus - Matthew consegue naturalmente sentir os sentimentos de outrem mesmo que de forma muito bagunçada não conseguindo identificar bem os sentimentos, sendo bastante empático, mas conseguindo identificar melhor quando o sentimento é de medo. KoS pode, quando esse sentimento de medo é muito forte, detectar a presença da pessoa e sua localização sem sequer vê-la em seu ambiente, sendo capaz de perseguir um alvo por um rastro desse medo mesmo após 30 minutos.
2 - Omnis Satanica Potestas - Matthew consegue agora manipular os sentimentos de uma pessoa, diminuindo o medo e os sentimentos negativos dela, emanando uma aura de paz e sossego que suga o medo das pessoas pra se energizar um pouco. Com o toque, Matthew consegue acalmar uma pessoa o suficiente pra que ela entre num sono profundo com bons sonhos de no mínimo 10 minutos, podendo durar mais se não for pertubado. KoS, por outro lado, emana uma aura de medo fortíssima, sendo capaz de aumentar os medos, fobias e neuroses de outras pessoas. Com o toque consegue prender o alvo numa ilusão amedrontadora paralisante por até 10 minutos. Não pode usar poderes de toque por mais de 3 vezes seguidas sem se exaurir completamente e perder a lucidez, precisando de um intervalo de 12 horas antes de usar de novo.
3 - Omnis Incursio Infernalis Adversarii - Matthew consegue agora, com certa dificuldade, cura um alvo de certas feridas mas com o custo de assumir em seu corpo 15% da ferida curada. Além disso consegue absorver os sentimentos de dor para si também, sofrendo uma parcela da dor como pagamento, faz isso por meio de sua aura. Só pode usar esse poder por até 3 horas seguidas sem acabar perdendo sua lucidez e dando o controle para KoS por tempo indefinido. Já KoS consegue transferir suas feridas para um outro ser com o toque, sugando a força vital e causando um dano ainda maior no ser. Além disso consegue transferir sua dor potencializada pra mais de um adversário através de sua aura. Não pode usar esse poder por mais de 3 horas seguidas sem acabar sugando a força vital do Matthew e causar desmaio ou sequelas fisicas. O uso dos poderes de cura requer contato físico direto constante durante o processo e quanto maior a ferida maior o tempo que precisará.
4 - Omnis Legio - Matthew agora se torna imune ao fogo e consegue imunizar o que quer que esteja em contato com seu corpo. Ele consegue absorver o calor do fogo ou qualquer ataque enérgico que é jogado contra ele e usar isso pra restaurar sua estamina e sua saúde em 20% do total. Kos, contudo, consegue gerar fogo negro e tornar tudo em que seu fogo toca em inflamável. Consegue lançar chamas negras até 5 metros e incendiar até um metro de raio ao seu redor, podendo fazer um escudo de chamas. Só consegue manter essa parede de fogo por no máximo 20 minutos e a criaç��o de chamas parte diretamente da força vital de Matthew, sugando esta, se usado por mais de 30 minutos seguidos pode acabar acarretando um desmaio ou sequelas mais graves.
5 - Omnis Congregatio - Matthew agora consegue ler a mente e as memórias de um ou mais alvos e criar uma ilusão sob sua aparência para se tornar algo que seu alvos tenham medo de atacar ou desejam proteger, seja um filhotinho ou uma pessoa amada. KoS também consegue ler isso, mas se torna fisicamente no maior medo do alvo escolhido, seja ele qual for. Consegue manter essa ilusão e essa mudança física por até 90 minutos. Se Matthew fizer o uso demasiado desse poder, ou seja, usa-lo além dos 90 minutos, acarreta em perca momentanea da lucidez, entregando o poder do corpo para KoS, ou até perda definitiva da sanidade. Se KoS fizer uso demasiado desse poder, ou seja, além dos 90 minutos, acarreta em desmaio completo do corpo ou até danos físicos permanentes.
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Encontrou certo humor ao perceber que ela parecia tropeçar nas palavras devido ao constrangimento. Se o tivesse notado antes, a teria torturado com repreensões somente pelo próprio entretenimento, mas a oportunidade se havia perdido ao assumir um tom curioso e não de castigo. Por muito que seu habitual fosse manter as próprias expressões neutras, se divertia ao arrancar reações das demais pessoas, e aquela era uma perfeita oportunidade mesmo que houvesse queimado a largada. Notou que mesmo com sua mão estendida, a mulher se recusava a devolver o diário, e seus olhos se estreitaram ao medi-la de cima abaixo, deixando certo aborrecimento transparecer quando em uma outra noite o teria ocultado. ❛ O correto em uma ocasião como essa é devolver o pertence encontrado. ❜ A informou, como se o que a faltasse fosse uma lição básica de etiqueta, pontuando o ensinamento com um sorrisinho implicante. Não fez menção alguma a recolher a mão estendida e que pedia pelo caderno de volta. Ao ouvir a interpretação da ladra sobre o poema, porém, uma risada acabou por lhe escapar, dissipando um pouco da irritação. ❛ 'Término' é uma maneira de se colocar. ❜ Retrucou, achando engraçado que o luto, tão recorrente em sua escrita, parecesse agora um tema tabu de se abordar. Sequer esperava ter uma conversa sobre os próprios poemas–os mantinha em segredo por um motivo, afinal–mas, diante daquela, sentiu a necessidade de explicar a própria arte, e prontamente ignorou a vozinha insistente que o empurrava a se justificar. ❛ Acho que você não chegou a ler muito mesmo. Parece ainda não ter desvendado os meus segredos. ❜ Concedeu por fim, não querendo entrar a fundo em uma conversa sobre perda e morte em uma ocasião de festa–a memória era sempre uma faca, e colocá-la em voz alta a faria cortar. ❛ O que te levou a ler as poesias de um desconhecido no meio de um baile? ❜ A curiosidade o ganhou, se permitindo mais uma pergunta enquanto a dava a oportunidade de devolver o diário por conta próprio, já que odiaria ter que arrancá-lo de suas mãos em uma ocasião festiva.
nada teria preparado siobhan para a consequência tão súbita de seu ato falho. o calor subiu ao rosto como uma onda incontrolável, a tonalidade avermelhada entregando sua vergonha sem que precisasse tocar o próprio rosto para sentir o rubor. não era um fundamento, um efeito, de estar lendo algo que nitidamente não lhe pertencia, dada as circunstancias ela não se importava com aquilo se fosse honesta consigo mesmo ( e admitir tal conduta iria além de sua moral), mas de seu dono estar diante dela no momento em que o fazia. se sentiu subitamente exposta de uma maneira que ela nunca quis experimentar, despertando em seu estômago uma sensação densa, um peso incomodamente, se assemelhando a algo que tentava sempre esconder viesse à tona naquele instante. — ah, é seu, certo — disse quase como um som engasgado, soando mais como um sopro envergonhado do que uma verdadeira tentativa de se recompor. em um breve momento, a linha entre o racional e o absurdo parecia tão tênue que a ideia de aquilo ser intencional passou por sua mente como uma verdade inescapável. a pergunta seguinte fez siobhan hesitar diante dele, os dedos se fechando em torno do objeto encadernado, impedindo que o diário saísse de seu poder. não parecia que estava diante de uma pegadinha, fosse pelo efeito da noite ou por pura intuição, resolveu compartilhar aquilo com o estranho: — eu... não fui muito longe — confessou — acho que isso é sobre um.. término? é muito bonito, na verdade. muito bonito e profundo.
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Ah, o amor
É algo tão complexo que chega a nos ativar a curiosidade
É aquela visão vasta de infinitas possibilidades que temos à beira de um precipício
Será que valerá a pena dar o próximo passo?
Há tantas coisas que não sabemos sobre o amor
E mesmo assim nos aventuramos nesse mar desconhecido
Ele pode ser ruim, pode ser bom
E nunca saberemos o nosso fim até vivê-lo
Senti-lo
Expressá-lo
O que não conhecemos nos apavora
Mas como seres curiosos que somos
Temos que saber, precisamos saber o que acontecerá
O amor pra gente será ótimo?
Será péssimo?
Até quando durará? O que virá depois?
Outro amor? Desilusão? Libertação? Perda total?
Eu, uma vez, cedendo à curiosidade
Me joguei de um precipício
Com uma vista linda
Em nome do amor
Só por ele
Mas tem uma coisa sobre o amor que ninguém fala
É que, ao contrário do que o ditado diz
Não são somente os gatos que morrem por causa da curiosidade
Os seres humanos apaixonados também
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Cordão Umbilical
- Você ainda me ama?
- Não.
E dois tiros foram disparados em sequência, com apenas alguns segundos de diferença. Silêncio.
12 anos depois (13 de outubro)
"Dois corpos foram encontrados no casarão da 8º Avenida. Policias desconfiam que eram um casal, e se suicidar..."
- Mamãe! Você viu? - gritou o pequeno George, de doze anos recém-completados, da sala de Tv.
- O que, meu querido?
- Mais um. - olhou para a mãe e percebeu sua expressão de confusão - Mais um casal morreu naquela casa perto do hospital que eu nasci. Foi lá, não foi?
- Foi, George. Mas já disse para parar de assistir esses noticiários violentos. - disse a mãe, com preocupação no olhar.
- Ah, mãe, também quero investigar. Igualzinho o papai. - o menino parecia refletir profundamente sobre suas convicções - Queria estar lá com ele, e descobrir o que acontece nessa casa...
- Deixe que as pessoas certas cuidem disso agora, meu bem. Seu pai é a pessoa certa, não é?
- É... Mas você não acha estranho que essa casa continua sendo alugada, mesmo depois de várias mortes? - indagou para a mãe, decididamente curioso.
- Vamos mudar de assunto, tudo bem? Que tal um sorvete, para comemorar seu aniversário?
- Claro... - George ficara decepcionado com a falta de interesse da mãe no assunto, mas resolveu parar de insistir. Estava ansioso para a chegada do pai e sua mente borbulhava de perguntas sobre a casa misteriosa.
Um dia depois (14 de outubro)
- Dizem que um demônio assombra aquela casa. Atrai casais para lá e depois os mata.
- Ouvi dizer que ele destroça os corpos. Tripas pra todos os lados.
- Legal! Nunca mostram essa parte na Tv...
George mal chegara na escola e já podia perceber que os colegas só comentavam sobre uma coisa: a casa e seus supostos poderes sobrenaturais. Cada um dizia uma coisa diferente. Espíritos, possessão, loucura repentina, maldição... disseram até que a casa apenas atraia psicopatas e também que um serial killer passava por lá sempre que era alugada e deixava rastros de sangue por todas as paredes.
O menino ouvia as histórias dos colegas com atenção, às vezes até sentia um pouco de medo. Sentia um arrepio quando mencionavam o hospital em que nasceu, já que ficava na mesma avenida que o casarão.
As mortes inexplicáveis dos casais que alugavam a casa, dadas como suicídios, começaram no dia em que nasceu, 13 de outubro. Aconteciam uma vez por ano, sempre no dia do seu aniversário. Quando perguntou aos pais sobre seu nascimento, disseram que foi tranquilo e lindo. A coisa mais linda que acontecera na vida dos dois. Com uma expressão de devaneio, seu pai contou que nesse dia o céu estava limpo e azul desde seis da manhã e, assim que Geroge nasceu, uma tempestade extremamente forte começou.
Seus pais dizem que foi um sinal de Deus, e eles agradeceram nesse momento por seu bebê ter nascido forte e saudável. E na mesma fração de segundo, dois tiros foram ouvidos por todos no hospital. Algumas horas depois, dois corpos foram encontrados em uma gigante poça de sangue e resquícios acinzentados. A mulher estava grávida de nove meses, e podia ter dado a luz a qualquer momento caso aquela tragédia não tivesse acontecido - era o que constava nos laudos post mortem.
Uma semana depois (21 de outubro)
- George, querido. Eu sei como está se sentindo, mas precisamos ser fortes agora. Vamos nos despedir de seu pai.
O dia estava fresco e o céu azul. Esse tempo não era justo. Estava calmo demais. Feliz demais. George observava enquanto o coveiro jogava a terra marrom acinzentada sobre o caixão de seu pai. Lágrimas corriam por suas bochechas.
Uma semana antes (14 de outubro)
- Meu bem, preciso voltar ao trabalho. É urgente. Seu pai pode chegar a qualquer momento. Não saia de casa, por favor. - a mãe instruía o filho rapidamente, que acabara de voltar da escola; os pensamentos correndo a mil, e uma sensação ruim bombardeava seu coração.
- Posso comer os cookies de chocolate?
- Pode, querido. Só deixe alguns pra mim. - disse ela, sorrindo para o menino. - Volto já.
Assim que a mãe saiu, ele foi correndo para a cozinha. Avistou o pote com os doces e, todo triunfante, foi finalmente pegá-los. Quando se preparava para dar a primeira mordida, ouviu um sussurro perto de si.
- Mãe? - chamou, quase murmurando. Todos seus músculos travados por conta do susto. Arrepiado de medo. Fechara os olhos com força.
De repente ouviu gritos. Gritos de dor. Visualizou um jardim. Havia uma árvore, as folhas murchas e vermelhas. Cor de sangue. Elas caiam dos galhos. Não, elas escorriam. No galho mais alto e grosso um corpo. Viu seu pai, pendurado pelo pescoço. Os olhos apagados.
Balançou a cabeça para dissipar a visão. Seu pai. Não, aquilo não tinha acontecido. Era apenas sua imaginação. Queria manter os olhos fechados até seus pais voltarem e o resgatassem dali, mas sua curiosidade fulminante não deixou. Quando abriu-os viu uma sombra fantasmagórica andando pelo corredor. Seu cérebro tentava decidir entre se esconder embaixo da mesa e fechar os olhos com todas as forças novamente ou sair correndo, quando a porta da frente foi violentamente aberta.
- George! Meu bem? George! - era a voz de sua mãe. A sombra sumira e os gritos também, no momento em que a porta foi aberta. Ele não conseguia responder a mãe. Apenas esperou-a. Ela finalmente entrou no cômodo, logo percebendo a palidez e a careta de susto do filho. Ambos choravam. Ela o abraçou. - Seu pai, George...
- Eu sei, mamãe. Eu sei.
Naquela noite George dormiu seu sono mais profundo. Não teve sonhos. Nem pesadelos. Sua mãe ficou ao seu lado, a noite toda em claro chorando a morte do marido e vigiando seu filho, temendo por sua vida. E sua curiosidade mortal.
10 dias depois do enterro (31 de novembro)
Depois do dia que vira a sombra passando pelo casa e ouvira os gritos, o mesmo dia que recebera a notícia da morte de seu pai, George odiava ficar em casa sozinho. Mas decidira não contar para a mãe sobre o ocorrido. Ela já estava lidando com muita tristeza, não precisava de mais um problema.
Ele sabia que a mãe trabalharia até tarde. Era dia de plantão. Não queria passar o dia inteiro sozinho em casa. Assim que saiu da escola foi direto para uma banca de jornais perto da 8º Avenida, dez minutos de sua escola. Queria apenas comprar chicletes e ão viu como sua mãe poderia achar aquela desviada de caminho um problema. George conservara sua inocência infantil.
E sua curiosidade.
8º Avenida. Rua da banca. Do hospital. E do casarão.
Nunca se conformaria com a morte do pai. Ainda mais tão estranha do jeito que foi. Um dos guardas noturnos do hospital percebeu uma movimentação no jardim do casarão, mas não estranhou pois as investigações sobre o "suicídio" do casal ainda estavam acontecendo. No dia seguinte o corpo do perito principal fora encontrado pendurado por uma corda no galho mais alto da única árvore do jardim. Enforcado. Suicídio?
Porém George sentia que seu pai não se suicidara. Estava tudo errado. Os policiais, os jornais. A mãe estava errada, pois ela acreditava e inclusive se culpava. E ele queria descobrir o que realmente acontecera. Finalmente poderia investigar - igual seu pai costumava fazer.
Desviou o conhecido caminho até a banca e rumou para o casarão. Estava circundado por uma fita de plástico amarelo, onde lia-se "CENA DO CRIME proibida a entrada". Esperou alguns minutos em silêncios e, como não ouviu barulhos, decidiu entrar. Curvou-se um pouco e passou pela fita amarela.
Olhou para a árvore. A única do quintal. O galho não estava mais lá. Recolheram para análise no dia da morte. Uma mancha clara de vômito cobria uma pequena porção do chão. George concentrou-se para não chorar. Analisando a árvore, sentiu que as respostas não estavam ali. E sim dentro da casa.
Não tinha porta. Provavelmente os policias arrancaram-na. Talvez seu pai tinha feito isso. Para o laudo do crime anterior. Num impulso, suas pernas não obedeceram seu cérebro e foram contra seu medo, e o menino correu para dentro da casa. Conforme chegava mais perto, uma força invisível o puxava ainda mais.
Agora corria o mais rápido que podia, esquecendo de todo o resto. A sombra, os gritos, o medo e até seu pai. Subiu as escadas, tropeçando algumas vezes. A casa era grande, cheia de corredores. Em um momento de lucidez, quase parou. Mas não conseguiu. A força puxava-o cada vez mais, e ele não conseguia parar de correr.
Corria. Subia escadas e virava vários corredores. Via portas abertas e sombras dentro dos quartos. Ouvia gritos de dor. De alguma forma, sabia que era gritos femininos. Dor da perda. Sabia também que todas as mulheres que gritavam estavam grávidas. Prestes a dar a luz. Via armas, munição, pólvora. Sangue e miolos. Mais sombras, e gritos e sangue e...
Parou. Estático. Quando voltou à consciência, percebeu que estava num quarto grande. Sem móveis. Vazio. Fechou os olhos e ouviu uma voz.
- O escolhido... - uma mulher murmurou. Ou eram várias? Não sabia. - Abra os olhos, querido.
Contrariando sua vontade, abriu-os. Os gritos cessaram.
- O menino que esperávamos. Finalmente, nosso filho chegou.
Mulheres de todos os tamanhos e jeitos o olhavam com um ar de urgência, as mãos estendidas para o menino, a expressão de medo e tristeza. De morte. O último grito não dado circundava seus lábios. Mas uma coisa chamava mais a atenção do que qualquer outra: todas elas, sem exceção, tinham um cordão umbilical pendurado em seus ventres. Externamente.
As mulheres, todas juntas, começaram a mover na direção do menino. Suas mãos estendidas, os cordões como tentáculos, prontos para embalar-lo num abraço maternal de muito esperado.
Como dizem, a curiosidade matou o gato.
Ou quase.
Os transeuntes juram que até hoje - 40 anos depois do último caso de suicídio -, gritos podem ser ouvidos vindos do casarão. Gritos e a voz de uma única criança. Um menino.
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